Na fúnebre noite da última sexta-feira (01), em Cuiabá, um tiro disparado pelo vereador tenente coronel Paccola acertou o corpo do agente socioeducativoAlexandre Miyagawa, 41 anos. Seu corpo inerte caiu sem vida. O sangue do servidor da Segurança Pública tingiu de vermelho o asfalto negro da movimentada via onde morreu - próximo a um dos restaurantes mais badalados da Capital.
A cena do crime teria sido alterada com a subtração da arma da vitima.
Paccola confessou o crime e apresentou sua versão para os fatos. A primeira versão foi sucedida por uma segunda explicação. A tese do vereador não convenceu a sociedade. Nas redes sociais, a palavra execução sumária ganha destaque. Poucas e raras autoridades tiveram coragem para comentar o caso. O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e seu vice José Roberta Stopa (PV) são a regra da exceção.
"A cada dia que passa mostra-se menos um ato de heroísmo e mais um ato de execução", opinou Pinheiro.
Na avaliação de Stopa, qualquer pessoa teria ficado detivo em situação idêntica.
Até aqui, uma única certeza: Japão foi assassinado e sua memória corre risco de seguir o mesmo destino. Versões desencontradas exigem atuação firme da Polícia Judiciária Civil e do Ministério Pùblico na elucidação do caso. A verdade logo será conhecida.