O presidente Jair Bolsonaro não cansa de conversar com deputados e senadores para convencê-los a votar projetos de interesse do governo.
No comando do governo do estado, Mauro Mendes (DEM) gasta saliva no convencimento de deputados estaduais para garantir a aprovação de medidas de interesse do povo.
Em Aripuanã, o prefeito Jonas Canarinho (PSL) pede urgência na votação de projetos, os vereadores aprovam e as obras demoram uma eternidade para ser iniciadas.
Para justificar a inércia da gestão, Canarinho se tranca em seu casulo particular, de onde dispara críticas infundadas contra os vereadores.
Ora, vereador não tem poder de gestão; vereador não executa obras; vereador não presta serviços em nenhuma das áreas da administração pública.
Cabe ao vereador, por força de lei, fiscalizar e cobrar ação do prefeito.
Diferente de Bolsonaro e Mendes, Jonas Canarinho não tem diálogo com os parlamentares. E o que é pior: acusa e estimular alguns de seus secretários a usar as redes sociais para pipocar críticas aos vereadores.
Cansados da falsa narrativa do prefeito, vereadores se preparam para chamar Jonas as favas e exigir que ele prove e mostre qual parlamentar atrapalha seu governo. Uma audiência pública pode ser convocada para ouvir o cântico do Canarinho. Só não vale desafinar!