Da Redação
A Bronca Popular
Quem diria? O presidente Donald Trump, ídolo da direita mais exaltada, recebeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com respeito, cordialidade e até simpatia, durante encontro na manhã deste domingo, na Malásia.
O gesto soou como um banho de água fria nos bolsonaristas que esperavam ver em Trump um aliado na hostilidade a Lula.
Enquanto os radicais digerem o “abraço improvável”, os setores produtivos celebram.
Entidades do comércio e da indústria consideraram a reunião um marco positivo nas tentativas de reverter o tarifaço imposto às exportações brasileiras.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) destacou o “comprometimento dos dois governos com soluções equilibradas” e enxergou “um passo relevante” para devolver competitividade às exportações nacionais.
A Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) também viu avanço concreto e aposta na ampliação das oportunidades de investimento entre as duas maiores economias das Américas.
Enquanto Trump e Lula demonstram pragmatismo, a ala extremista da direita brasileira se vê atordoada — talvez pela constatação de que, no tabuleiro global, ideologia pesa menos que interesses econômicos.
O encontro que muitos esperavam como confronto terminou em cooperação.
E, ironicamente, quem saiu ganhando foi o Brasil.










