Da Redação
Blog Edição MT
Os filhos de Bolsonaro são aliados de Tarcísio, mas parecem mais interessados em proteger o patrimônio eleitoral herdado do pai do que em qualquer estratégia racional. Entregar votos a Tarcísio significaria vê-lo eclipsar Bolsonaro, tornando os herdeiros dependentes do governador de São Paulo e apagando de vez o nome do ex-presidente.
Por isso, preferem perder e fortalecer Flávio Bolsonaro, mesmo que isso facilite a reeleição de Lula. Flávio pode ser derrotado, mas se consolida para o futuro — Lula já tem 80 anos, e a próxima disputa será seu último teste nas urnas.
Nessa lógica personalíssima, os filhos de Bolsonaro fazem da política um projeto familiar, ignorando o interesse público. Optam por entregar uma eleição de mão beijada a um adversário histórico, apenas para preservar status e poder. Não é estratégia, é burrice cavalar, desamor ao país e o retrato de uma direita preocupada mais com ego do que com ideais.











