Da Redação
Blog Edição MT
A presidência da Câmara exige autoridade, voz firme e capacidade real de comando. Hugo Motta, porém, chegou ao cargo apenas porque foi carregado por caciques que precisavam de alguém maleável no posto. Tentou posar de sucessor de Ulisses Guimarães, mas bastou assumir o microfone para revelar seu tamanho real: político liliputiano, sem lastro, sem liderança e sem respeito.
A gestão de Motta virou um amontoado de vexames.
No motim bolsonarista pelo PL da Anistia, foi humilhado por deputados que tomaram a mesa diretora por dois dias.
Incapaz de dissolver a baderna, recorreu ao “papai” Arthur Lira, o verdadeiro dono da Casa. Foi um presidente pedindo socorro ao antecessor enquanto era ridicularizado pelos próprios comandados.
O episódio com Glauber Braga repetiu o roteiro de fraqueza, mas com um toque de autoritarismo grotesco.
Sem habilidade para resolver politicamente o protesto, Motta mandou arrancar o deputado à força, com mata-leão, e expulsou jornalistas para evitar testemunhas.
O resultado: mais desgaste, mais críticas e mais provas de que ele não controla nem a própria mesa.
A sessão que rejeitou a cassação de Glauber e manteve o mandato de Carla Zambelli explodiu de vez sua autoridade. O placar furou qualquer ilusão de comando e ainda despertou a fúria de quem o colocou no cargo: Arthur Lira, hoje seu maior inimigo. Nos bastidores, Lira o define como “fraco” e “sujeitinho que se deixa humilhar”.
Se Lira decidir agir, a presidência de Motta pode virar um suspiro político. A verdade é simples: ele não encolheu no cargo — apenas mostrou o tamanho que sempre teve. E é microscópico.











