Da Redação
A Bronca Popular
A ofensiva internacional de Eduardo Bolsonaro contra o próprio país terminou em vexame diplomático. Para vergonha da direita radical, o governo dos Estados Unidos anunciou, nesta sexta-feira (12/12), a retirada das sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes, à esposa dele e à empresa da família, todas aplicadas pela Lei Magnitsky após pressões políticas do governo Trump.
O gesto desmonta a cruzada de Eduardo, que há meses atua nos EUA pedindo punições contra autoridades brasileiras — do STF à PGR e ao Executivo — numa postura vista por especialistas como sabotagem explícita à política econômica e institucional do Brasil.
Foragido e politicamente isolado, Eduardo Bolsonaro correu ao X (antigo Twitter) para lamentar a decisão e, em seu discurso já desgastado, alegar que “a luta continua”, mesmo diante do fracasso público de sua articulação.
A reversão das sanções ocorre após pedido direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente Donald Trump, movimento que consolidou a reaproximação diplomática entre os dois países.
A Casa Branca, antes alinhada às pressões do ex-presidente Bolsonaro, recuou e encerrou a retaliação — que havia incluído tarifaço contra o Brasil, retirada de vistos de autoridades do Judiciário e pressões sobre órgãos de Estado.
Com a decisão, resta a Eduardo Bolsonaro apenas o constrangimento político: sua tentativa de buscar no exterior aquilo que não consegue nas urnas ou no debate democrático se dissolve. A jornada contra o Brasil não rendeu nada — além de mais desgaste para quem insiste em atacar o país que deveria defender.











