Da Redação
Blog Edição MT

Bancada do esparadrapo em ação: quando a direita performática prefere o teatro ao debate e o vexame à vergonha.
A trupe bolsonarista na Câmara dos Deputados decidiu ultrapassar mais uma fronteira do vexame público.
Com esparadrapos na boca e carinha de coitados, encenaram uma suposta censura no Brasil — como se fossem mártires de um regime opressor. A cena, ridícula e oportunista, viralizou nas redes sociais e foi recebida com o deboche merecido.
Vestidos de verde e amarelo como se fossem super-heróis do caos, esses patriotas de palco tentam convencer o país de que vivem calados, perseguidos, silenciados. Mas falam — e muito. Espalham fake news, ameaçam ministros, atacam as instituições e desrespeitam a democracia sempre que têm um microfone à frente.
A performance do esparadrapo não é símbolo de censura — é prova da falência moral e intelectual de uma turma que transformou o Congresso em circo ideológico. Não lutam por Deus, Pátria ou Família. Lutam por si mesmos e pelo mito de estimação, Jair Bolsonaro, mesmo que para isso tenham que sacrificar a verdade, o bom senso e o país inteiro.
O mais irônico? Enquanto dizem que não podem falar, fazem de tudo para aparecer. E conseguem — como piada pronta.