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POLÍCIA Quinta-feira, 27 de Outubro de 2022, 18:23 - A | A

27 de Outubro de 2022, 18h:23 - A | A

POLÍCIA / REINCIDENTE

Homem que se passou por policial é preso com arsenal em casa

Em 2018 Airton Alex Nunes, de 31 anos, já havia sido preso por roubo e extorsão em Sinop

Da Redação
ANGÉLICA CALLEJAS



Airton Alex Nunes, de 31 anos, que em 2018 foi preso se passando por policial civil, voltou a ter problemas com a Polícia. Nesta segunda-feira (24), ele foi detido em flagrante com um arsenal dentro de casa, em Cuiabá.

 

Segundo a Polícia Militar, ele estava em um Volkswagen Golf branco, comercializando armas de fogo, nas proximidades do Bairro Santa Rosa, em Cuiabá.

 

No local, durante abordagem, foi realizada busca no veículo, e localizada uma pistola calibre 380 com 14 munições e um carregador.

 

Questionado sobre a denúncia de comércio de armas, Airton teria respondido que apenas estaria guardando os materiais em sua casa, mas seria de outra pessoa

Na residência, os policiais foram recebidos pela esposa, que afirmou desconhecer a denúncia, porém autorizando as buscas. Dentro do quarto, foram encontradas quatro armas de fogo e diversas munições.

 

Os policiais encontraram uma Gauge calibre 12, uma Carabina calibre 22, dois revólveres calibre 38 e 22. Além disso, foram apreendidas 180 munições.

 

O homem então recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Central de Flagrantes, junto com todo o material apreendido, para registro do boletim de ocorrência e demais providências que o caso requer.

 

Reicidente

Airton já tem histórico com a Polícia. Em setembro de 2018 foi preso pela acusação de extorsão em Sinop. Na época, ele se passava por policial civil e, além de extorsão, ele também foi acusado de roubos.

 

Ele começou a ser investigado depois que fotos suas, vestido de policial e portando armas, circularam em aplicativos e redes sociais.

 

Em um dos roubos, ocorrido em julho de 2018, Airton teria invadido a casa de uma vítima junto de outras duas pessoas, no Bairro Jardim Industriário, portando armas de uso restrito das forças policiais e vestindo fardamento da Polícia Civil.

 

No local, eles subtraíram dinheiro, joias e aparelho celular dos residentes.

 

Em outra ocasião, e utilizando-se do mesmo modo operacional, mediante grave ameaça, o grupo invadiu uma casa no Jardim Passaredo, visando à obtenção indevida de vantagem econômica.

 

Eles constrangeram a vítima a lhes entregar dinheiro para que não fosse presa, sendo que, inicialmente, exigiram a quantia de R$ 30 mil.

 

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