Da Redação
A Bronca Popular
Em seu perfil no Twitter, Torres afirmou que o momento é de “tensão” e que o Ministério da Justiça está “todo empenhado em apaziguar essa crise, com brevidade, e da melhor forma possível”. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que enviou o ministro para o Rio de Janeiro para acompanhar o caso. Apaziguar crise, cara pálida?
Roberto Jefferson atacou a honra da cidadã e ministra do STF, Carmem Lúcia. Ela foi rotulada de prostituta arrombada.
A Polícia Federal requereu ao ministro Alexandre de Moraes a conversão da prisão domiciliar em prisão preventiva por desobediência as medidas cautelares impostas. Quando os policiais federais chegaram à casa de Jefferson para dar cumprimento à decisão judicial foram recebidos a tiros de fuzil.
Cautelosos, os agentes da PF recuaram. O suspeito permaneceu homiziado em sua casa.
O presidente Jair Bolsonaro escalou Torres para acompanhar o caso, mesmo sendo o titular da pasta da Justiça o nome mesmo indicado para negociar a rendição de criminoso. Esse é um papel reservado a polícia judiciária federal.
Torres tratou as sandices de Jefferson como crise e asseverou que o momento seria de tensão. Pediu calma e serenidade.
Agora a pouco o meliante se entregou.
Bolsonaro correu para as redes sociais. Gravou um vídeo em solidariedade aos federais atingidos pelos disparos de Jefferson.
Ainda no vídeo, Bolsonaro afirmou que quem atira em policiais deve ser tratado como bandido.
O deputado Daniel Silveira, que foi anistiado pelo presidente Jair Bolsonaro, estava na casa de Jefferson e teria participado das negociações para a rendição do meliante que atentou contra a vida dos federais.