Da Redação
Uma nota de condolências emitida pelo prefeito de Alto Garças, Claudinei Singolano, e sua vice, Angelita Rodrigues, gerou controvérsia nas redes sociais neste sábado (27).
O texto prestava homenagem a Vinicius Oliveira de Carvalho, de 20 anos, e Vitor da Silva Feitoza, de 18 anos, jovens criminosos que morreram em confronto com a Rotam e eram suspeitos de participação na execução do sargento da Polícia Militar de Pedra Preta, Djalma Aparecido da Silva.
O embate que resultou na morte de Vítor e Vinícius ocorreu na noite de sexta-feira, em Rondonópolis.
Vitor era natural de Alto Garças e tinha passagens por roubo, moeda falsa, furto, entre outros crimes.
Vinícius também era de Alto Garças e tinha passagem por estelionato.
A nota, publicada no Instagram da Prefeitura e posteriormente deletada, continha a seguinte mensagem:
"A Prefeitura Municipal de Alto Garças, por meio do prefeito Claudinei Singolano e da vice-prefeita Angélica Rodrigues, assim como todos os servidores municipais, manifestam profundo pesar pelo falecimento. A administração municipal se solidariza com a digna família e amigos neste momento de extrema dor, e expressa as mais sinceras condolências pela irreparável perda."
Segundo o Rdnews, o prefeito Singolano disse que apenas teve a intenção de homenagear os familiares da dupla morta.
Djalma Aparecido da Silva, de 47 anos, foi executado com pelo menos 10 tiros na última segunda-feira (22), no município de Pedra Preta. Ele foi alvejado enquanto caminhava na calçada do centro de eventos da cidade.
O policial militar prestava serviço nas cidades de Alto Garças e Alto Taquari, mas residia com sua família em Pedra Preta.
As investigações apontaram que os autores dos disparos estavam em um veículo Renault Sandero, que posteriormente foi localizado parcialmente queimado no bairro Monte Orebe.
Dentro do veículo, foram encontrados alguns documentos que levaram à identificação do suspeito de participação no crime.
No ano de 2023, Djalma participou de uma abordagem que resultou na morte do traficante Vanderlei Rosa de Araújo, em Alto Garças. A suspeita é que o Comando Vermelho tenha encomendado a morte em retaliação por conta da morte do membro.
