Liz Brunetto
MidiaNews
O presidente da Câmara dos Vereadores do Município de Rio Branco, Jeozafá Moraes de Castro (PSDB), que morreu em confronto com policiais civis na manhã desta quinta-feira (2), era suspeito de integrar uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas.
Conforme as investigações, o parlamentar atuava no apoio logístico de armas de fogo para o grupo criminoso.
Dentre os crimes atribuídos ao grupo está a associação para o tráfico, tortura e dois homicídios recentes no município, entre outros crimes.
A ação fez parte da Operação Rota Cercada, deflagrada na manhã desta quinta (2) para o cumprimento de 40 mandados judiciais contra a organização. Dentre elas, 12 de prisão temporária e 28 de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Rio Branco, Lambari d’Oeste e Salto do Céu, que fazem parte da “rota das águas” na região de fronteira, e em Barra do Bugres.
A troca de tiros Conforme a Polícia Civil, o parlamentar reagiu à abordagem atirando contra os investigadores, dando início a uma troca de tiros.
O delegado de Rio Branco, Marcelo Menezes, foi alvejado e precisou ser socorrido. Ele está consciente e não corre risco de morte.
Já o vereador também foi atingido, mas não resistiu aos ferimentos.
Homicídios recentes
Dois homicídios ocorridos em Rio Branco são atribuídos ao grupo criminoso do qual o vereador fazia parte.
No dia 08 de fevereiro, o corpo de Fernando de Jesus Abreu, de 30 anos, foi encontrado em uma rua da cidade, alvejado por disparos de arma de fogo no rosto. No dia 15 de fevereiro, o corpo de Adriano Paulo de Souza, de 40 anos, foi encontrado em uma obra, atingido por disparos de arma de fogo.