A humanidade já pagou caro, as vezes, com a própria vida, por eleger tiranos, déspotas. Exemplos não faltam no mundo. A América Latina também já enfrentou o destempero e a selvageria de governantes brutais. Animalesco dessa estirpe geralmente lotam os presídios com desafetos políticos e adensam os cemitérios com os corpos de vítimas da incúria administrativa. Jair Bolsonaro segue nessa direção. Logo será conhecido como o açougueiro do Brasil.
Demitir o ministro Henrique Mandetta (Saúde) nesse momento de turbulência epidemiológica é um mal presságio. Corpos empilhados, incinerados ou jogados em cova rasa não causam mal-estar ao presidente. Ele exige obediência, subordinação e aplausos. O homem extrapola os limites da insanidade. É um demente irrecuperável. O Brasil está em perigo e a população completamente desamparada.
Bolsonaro deve colocar no comando da pasta da Saúde o deputado gaúcho Osmar Terra. É uma aposta no escuro. Terra é contra a quarentena e defende um tal isolamento vertical. Também acredita que a imprensa faz sensacionalismo e fabrica histerismo com a doença.
Assim ele quer, assim será!
Um ditador jamais pode ser contrariado em seus caprichos e idiossincrasias.
Para aproveitar a lição do general Heleno (GSI), nesse troca de ministros, emerge dela um recado de Bolsonaro para o povo: “Foda-se”.
Luiz carlos Ciarini 06/04/2020
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