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POLÍTICA Terça-feira, 14 de Novembro de 2023, 11:07 - A | A

14 de Novembro de 2023, 11h:07 - A | A

POLÍTICA / PEDIDO DE EXPLICAÇÃO

Fábio Garcia exige explicações sobre corte milionário na saúde de Cuiabá para 2024

Redução orçamentária na saúde de Cuiabá provoca reação de indignação do chefe da Casa Civil do Governo de MT

Da Redação



O chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fabio Garcia (União), cobrou explicações da Prefeitura de Cuiabá a respeito do corte de R$ 600 milhões no orçamento para a Saúde da Capital em 2024. Atualmente sob intervenção, a pasta é tocada pela interventora, Danielle Carmona, que já acionou o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) por conta da situação.

Garcia classificou a redução como uma decisão vergonhosa por parte do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Garcia destacou que o Gabinete de Intervenção solicitou R$ 2,1 bilhões para a Saúde de Cuiabá no ano que vem. O montante é necessário para que a pasta possa quitar dívidas contraídas com fornecedores e realizar os investimentos nas unidades, garantindo um bom atendimento à população.

No entanto, na Lei Orçamentária Anual (LOA), que deverá ser votada pela Câmara Municipal até dezembro, a previsão de gastos é limitada a R$ 1,5 bilhão. “Sem explicações, a prefeitura cortou boa parte desse orçamento. Com o orçamento reduzido, serviços e a quitação da dívida da Pasta não poderão ser cumpridos”.

Para o chefe da Casa Civil, nem mesmo a situação de ineditismo vivido pela gestão municipal, de ter a Saúde sob intervenção determinada pela Justiça, foi capaz de mudar a postura de Pinheiro.

“Quando a equipe da intervenção assumiu, encontrou a Saúde em total abandono. Dívidas, falta de medicamentos e insumos, equipamentos parados, falta de médicos e outros profissionais, tudo isso fazendo com que a população não tivesse atendimento. Ao cortar o orçamento, o prefeito dá o recado que não se importa com a volta dessa situação no ano que vem”.

Garcia defende que a Corte de Contas determine que a gestão municipal reverta o corte dos R$ 600 milhões e espera que isso ocorra em breve. “Acionamos o TCE para que eles busquem, junto com a Prefeitura uma solução e uma obrigatoriedade de pagamento! Vamos esperar pra ver”.

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