Galli relativiza mantra da esquerda de Fora Bolsonaro; ‘que mal tem nisso? Direito democrático’; Vídeo!

Galli nunca gritou fora Lula; entre 2006 a 2010, ele era filiado ao PMDB que fazia parte da base do petista; o PSC também apoiou Lula e o primeiro mandato de Dilma.

Da Redação
A Bronca Popular

O dono da franquia do PTB em Mato Grosso, o reverendo e ex-deputado federal Victório Galli, tentou passar um corretivo no deputado estadual Gilberto Cattani (PL) por ter votado contra a aprovação de um Decreto do Legislativo, de autoria do petista Lúdio Cabral.

Esse decreto tinha como objetivo derrubar uma decisão do TCE-MT que proíbe o Governo de MT de pagar RGA de 4,19% aos servidores públicos do estado referente ao ano de 2018. Em um vídeo, Galli berrou que os deputados apunhalaram os servidores pelas costas.

Cattani saiu em defesa de seu voto. Sem meias palavras, o bolsonarista deu dois saltos carpados no peito de Galli e uma resposta paralisante ao pretenso representante da direita no estado. (AQUI).

Ao invés de se recolher a seu casulo, o pastor tentou revidar e mais uma vez foi levado à lona. Perdeu a oportunidade de colocar a viola no saco!

No vídeo replica, Galli relativiza o mantra da esquerda de fora Bolsonaro. “Que mal tem nisso? Direito democrático”. Disse o “amigo do presidente” e emendou: “Eu próprio já disse fora Lula, fora Dilma”. Isso é meia verdade.

Entre 2006 e 2010, Galli esteve filiado ao PMDB, que integrava a base de apoio de Lula. Em 2014, foi eleito deputado federal pelo PSC, cujo partido fez parte da base de bajulação da então presidente Dilma Rousseff durante seu primeiro mandato, assim como apoio o governo Lula.

Passar pano para a esquerda que grita ‘fora Bolsonaro’, considerar que não existe mal algum nessa atitude e asseverar que esse jogo rasteiro é um direito democrático é algo inconcebível para alguém que se diz de direita, conservador e bolsonarista.

No ‘fora Bolsonaro’ está explicito um pedido de impeachment do presidente.

Pedir o afastamento de um presidente é perfeitamente possível e legal, desde que o dito cujo tenha cometido crimes punidos com seu despejo do cargo.

Collor teve o destino merecido e Dilma não foi afastada injustamente.

Mas Bolsonaro cometeu algum crime punível com seu afastamento da presidência?

Cattani elenca alguns dos crimes atribuídos a Dilma e faz firme defesa do governo do presidente Jair Bolsonaro. “Um homem que não rouba e não deixa roubar”, afirmou.

Galli precisa fazer com urgência um cursinho intensivo de política com ênfase em conhecimentos ampliados sobre a direita.