Da Redação
O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) fez um alerta aparentemente sensato e necessário: ignorar a força da esquerda em Mato Grosso pode custar caro à centro-direita nas eleições de 2026, especialmente na disputa pelo Senado.
Com base nos 33% a 35% historicamente garantidos ao campo progressista, Júlio chama a atenção para o ministro Carlos Fávaro (PSD), que buscará a reeleição com apoio consolidado e estratégia em curso.
Mas a fala, embora revestida de prudência política, esconde um movimento milimetricamente calculado: abrir caminho para o irmão, senador Jayme Campos. Ao reconhecer o risco de fragmentação do campo conservador, Júlio cria a narrativa ideal para pressionar o União Brasil a antecipar definições. Ou apoia a reeleição de Jayme, unindo o bloco em torno de um nome conhecido, ou dá sinal verde para que o mano dispute o Palácio Paiaguás.
A crítica ao erro cometido em Cuiabá em 2024 — quando a direita se dividiu e Lúdio Cabral (PT) chegou ao segundo turno — serve como exemplo e aviso. Mas o subtexto é outro: não há mais tempo para hesitações. Júlio fala como quem protege o campo político ao qual pertence, mas age como quem articula o futuro do clã Campos. E o recado foi dado: quem vacilar agora, entrega o poder em 2026.














José Marcos 19/07/2025
Acho bem provavel que Jaime Campos, venha disputar o governo com apoioda esquerda, visto que lúdio ja ventilou essa hipótese, o que seria uma pissibilidade de os campos permanecerem como protagonistas da politica mato-grossense! E ou, lançam, Janaina Riva ao governo e abre a vaga de senado na chapa do MDB, ! São possibilidades que estao abertas! Mauro e grupo com Piveta! Favaro com PT, PSD, e demais esquerda! Janaina Riva com os descontentes, o que sao muitos, pidemos haver uma reviravolta na politica mato-grossense! Eu so acho! O tempo vai nos mostrar o que temos pela frente!
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