Da Redação
Com o fim das coligações proporcionais, os partidos políticos estruturados em Tangará da Serra – algo em torno de 20 – devem lanchar chapa completa para o legislativo. Cada agremiação precisa montar chapa com 21 candidatos, sendo 14 homens e 7 mulheres.
Considerando o hipotético número de 20 partidos dispostos a participar das próximas eleições, serão ao todo 280 candidatos masculinos e 140 mulheres que estarão na disputa pelo voto do eleitor. A disputa promete ser tão acirrada como um concurso no serviço público.
Nesse cenário, os atuais vereadores largam na frente. Já tem base consolidada, serviços prestados e estrutura montada. Os marinheiros de primeira viagem precisam, desde ontem, começar a se movimentar. Até aqui os pretensos candidatos a vereadores se mostram desarticulados. Alguns seguem a velha receita de bater na gestão em busca de dividendos eleitorais. Essa estratégia pode não surtir o efeito esperado.
A atual legislatura é composta por bons vereadores. Mas, no geral, tem baixa qualidade. O parlamento não é fiscalizador e nem propositivo. Falta preparo técnico e assessoria qualificada aos representantes do povo.
Os pretensos postulantes a vereança poderiam inovar e chamar a população para debater um projeto de desenvolvimento para Tangará da Serra. Entre os eventuais candidatos, quem se habilita a dizer o que pretende fazer na Câmara Municipal? O espaço está aberto para quem quiser se manifestar com ideias ou sugestões que ajudem a resolver os problemas enfrentados pela população.
