Em uma entrevista de 10 minutos a uma emissora de rádio, o prefeito Jonas Canarinho voltou a fazer o que sabe: mentir. Em sua fala, como já é de costume, se diz inocente, falou que sofre perseguição dos vereadores, que não cometeu nenhum crime e que a comissão processante teve seus trabalhos suspensos por determinação da desembargadora do Tribunal de Justiça do estado, Maria Erotides Knep, o que não é verdade. A magistrada sequer apreciou esse pedido de Jonas. Ela escreveu que esse pleito deveria ser formulado ao juizo de primeiro grau, sob pena de supressão de instância.
Assim o fez o prefeito. Ele impetrou um novo Mandado de Segurança implorando pela suspensão dos trabaçhos da CPI, inclusive tentou se beneficiar politicamente da pandemia do coronavírus. Ao apreciar o pedido e perceber que se tratava de repristinação (fatos requentados), o juiz Fábio Petengill indeferiu a liminar, manteve a situação juridica inalterada e ainda reconheceu a soberania do legislativo. Inconformado e sem ter mais opção de recurso, Jonas investe pesado na mistificação e na mentira escancarada. Repita-se: o TJMT não suspendeu o funcionamento da CPI coisa nenhuma.
Estranho é que o entrevistador não tenha lido a decisão da desembargadora Maria Erotides Kanep (TJMT) ou se leu não soube interpretar. Assim fica dificil informar a população sobre a verdade dos fatos. Durante o que deveria ser uma entrevista, Jonas fez um discurso, contou lorota, mentiu a ufa e em momento algum foi contraditado. Volto ao assunto.
Ouça o discurso que Jonas fez nos microfones de uma emorra de Rádio de Aripuanã: