Da Redação
A Bronca Popular
Um episódio de confronto verbal e alegadas ameaças envolvendo um cidadão e o vereador professor Adriano Correa (PSB) de Diamantino resultou no registro de um boletim de ocorrência (BO) na polícia local.
Edenei Gomes Neto, 42 anos, é o autor da denúncia, que alega ofensas e ameaças proferidas pelo vereador.
Segundo o BO, ao qual a reportagem teve acesso, o incidente ocorreu na Unidade de Saúde (Posto Centro) da cidade.
Edenei narra que estava na unidade quando encontrou o vereador Adriano no local. De acordo com o relato de Neto, o vereador o teria xingado de "vagabundo" e o desafiado a resolver a questão fora da unidade de saúde.
No documento policial, Edenei afirma que Adriano Correa estava constantemente com a mão na cintura, insinuando que estava armado.
Com receio pela sua segurança, o cidadão começou a gravar o encontro. Durante a gravação, o vereador teria chamado a vítima novamente de "vagabundo" e "otário," além de mencionar que, em grupos de WhatsApp, Edenei era conhecido como o "bichão" e o "bonzão."
A preocupação de Edenei com sua própria segurança aumentou devido à suposta tendência do vereador andar armado. A reportagem tentou entrar em contato com o vereador Adriano Correa para obter seu lado da história, mas não conseguiu uma resposta até o momento.
Além do incidente em questão, o vereador Adriano Correa tem estado envolvido em questões políticas locais, incluindo o voto contra o afastamento do prefeito Manoel Loureiro.
O prefeito foi gravado em um vídeo recebendo uma quantia em dinheiro, supostamente como pagamento de propina, em meio a crescentes alegações de corrupção na prefeitura de Diamantino.
Esse incidente traz à tona questões sobre o comportamento de servidores públicos e a necessidade de um ambiente respeitoso e seguro para os cidadãos expressarem suas preocupações e descontentamento com as ações de seus representantes eleitos.
Será que a Comissão de Ética da Câmara de Vereadores vai se prestar para analisar o caso?
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