EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
A crise político institucional aberta com a queda de Sergio Moro do ministério da Justiça deu um gostinho de vingança a esquerda, que não perdoa o ex-juiz da Lava Jato pela prisão do ex-presidente Lula e de muitos de seus comparsas de organização criminosa.
O entrevero entre Bolsonaro e Moro fez também a alegria do agrupamento partidário apelidado de “Centrão”, que planeja sequestrar a República e vender apoio para barrar a aprovação de eventual pedido de impeachment. A falange de Maia e Alcolumbre, ancorada por setores da imprensa, tenta esticar a corda ao máximo com o propósito de levar a nocaute o governo do presidente Jair Bolsonaro.
Nesse ambiente tóxico, impregnado de dejetos fecais, esquerda, Maia, Alcolumbre e deslumbrados se esforçam para vender a imagem de terra arrasada, de fim de governo. Nada mais falso. Essa narrativa esconde uma verdade inquestionável: os bandoleiros dos chefetes da Câmara e do Senado não estão preocupados com a pandemia do coronavírus, com a vida econômica, social e política do País.
Sérgio Moro conquistou por méritos próprios seu lugar de destaque no panteão dos heróis da pátria. É um homem cheio de virtudes e de possíveis vícios. Isso não significa que seria ‘imexível’, vitalício no governo.
Nomear e exonerar é uma prerrogativa do presidente da República.
Bolsonaro não pode ser condenado pelo pedido de demissão do ministro da Justiça. Sergio Moro não foi exonerado, ele pediu para sair. O governo do presidente Jair Bolsonaro deve ser julgado, rejeitado ou reeleito pelo conjunto da obra.
O veredito final será dado em 2022. Antecipar esse julgamento não é apenas temerário é injusto.
Alheio a essa verdade e indiferente as suas implicações na vida dos brasileiros, o senador Jayme Campos (DEM) embarcou no discurso insano de um grupelho de esquerda intitulado “Advogados e Advogadas pela Democracia”, que pediu ao MPF, em 17 de março, exame de sanidade mental de Bolsonaro e sua consequente interdição para o exercício do cargo de presidente da República.
“O presidente causa muita insegurança. Acho que é até motivo para um exame de sanidade mental dele. Toda hora procurando crise”, disse o senador ao repórter Pablo Rodrigo, de A Gazeta.
Ainda de acordo com a publicação, Jayme Campos avalia que o ex-juiz Moro era o cartão de visita do governo. Sobre a saída e os disparo que Moro fez contra Bolsonaro, o senador declarou: “me causou perplexidade é a fala do ministro Moro que é muito grave. Bolsonaro quer interferir dentro da Polícia Federal. A PF é uma instituição de Estado e não de governo. Tem que ter autonomia para apurar qualquer inquérito”.
Jayme não é exemplo
Pimenta no traseiro dos outros é refresco. É correta a defesa que o senador Jayme Campos faz da independência funcional da Polícia Federal. Infelizmente, quando foi governador de Mato Grosso, não deu o exemplo devido.
Refresco aqui a memória do leitor. Em uma determinada edição da Expoagro, no Parque de Exposição de Cuiabá, um filho do então governador Jayme Campos lá apareceu e aprontou alguma confusão. O garoto foi detido pelo então comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel PM Frederico Lepesteur.
Na mesma noite, o militar foi punido com o afastamento sumário do cargo.
Jayme não fala por Jayme quando pede exame de sanidade mental de Bolsonaro.
O senador apenas verbaliza o desejo de Maia e Alcolumbre, que estão em apuros para mudar o regimento interno das casas legislativas para se perpetuarem no poder, subjugar Bolsonaro, promover dificuldades para vender facilidade.
Esse é o negócio dessa gente!
Favero defende Bolsonaro
Sem pretender polemizar, o deputado estadual Silvio Fávero saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele entende, o senador Jayme Campos teria sido infeliz em sua declaração a imprensa.
"O momento é de união nacional, estamos enfrentando uma pandemia na saúde e a economia vai ser impactada. Não é hora de alimentar politicagem e nem de tentar enfraquecer ou pretender derrubar um presidente que acabou de tomar posse e está se empenhando para resolver os problemas do país", disse o parlamentar.
"O senador Jayme Campos é um homem experiente, já foi prefeito, governador e está no 2º mandato de senador. Ele sabe como funciona a administração pública. Lamentamos pela saída do ministro Moro, mas o governo segue adiante. Precisamos trabalhar por Mato Grosso e pelo Brasil. Jayme tem esse compromisso também. Mais trabalho e menos discurso", concluiu o deputado
Hélio Albino goetz 28/04/2020
Jaime capôs já foi bananeira que deu cacho não vai fazer nada pelo mato grosso aliás vai atrapalha seu ver e ser e sombra e água fresca Estado povo que se exploda não votei jamais votarei nu político desde pois só pensa em causa própria e uma pena quem perde e o Estado e nois que queremos o Estado em franco desenvolvimento e progresso na qual eu participo com muito prazer produzir para melhora Pará todos
Carlito olímpio da silva 26/04/2020
Concordo plenamente e precisa fazer exame de sanidade do nosso presidente uma pessoa san trabalha por união ele n aguenta passar uma semana sem confusão juntos com seus filhos ....O Bolsonaro está fazendo milagre resucitou o pt .tirou moro da magistratura tdo q o pt tentou sem sucesso.... ..votei errado de novo
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