EDÉSIO ADORNO
Da Editoria de Política
O sindicalista Daniel Luz é um privilegiado. Amparado pela imoralíssima lei que protege o sindicalismo, consegue levar a vida na flauta. Luz embolsa gordo salário de servidor público sem a obrigatoriedade de prestar efetivo serviço a população da sofrida São José do Xingu.
Sem necessidade de trabalhar, já que o salário cai religiosamente em sua conta corrente a cada mês, Daniel tem tempo de sobra para praticar seu esporte favorito: bajular a dupla Cora/Condão e desancar a borduna no prefeito da cidade. A esquerda sempre vai fomentar o caos porque do caos depende a esquerda para sobreviver.
Zangado como zangão com a matéria publicada pelo site sob o título: “Cora e Condão derrubam decreto de regularização fundiária e estimulam grilagem e desordem urbana”, o sindicalista Luz buscou nas trevas da ignorância uma retórica canhestra para atacar o site e o prefeito da cidade.
Daniel Luz gravou um áudio, precedido de um intimidador sorriso de hiena, para vomitar asneiras incompatíveis com o decoro de um zeloso servidor público municipal.
No áudio, Daniel faz questão de dizer que “tem sangue na veia”. Nem é preciso ser muito esperto para interpretar o significado dessa frase. Não creio que seja apenas arrobo de expressão. Luz é um homem culto. Conhece o significado das palavras. O recado dele foi claro!
Daniel falta com a verdade quando diz que o prefeito Neném mandou publicar alguma coisa no que ele chama de jornaleco. O site não entrevistou o prefeito, não entrou em contato com o prefeito e não cumpre ordem de prefeito.
A reportagem conversou com o dono da empresa EMSB Participações Societárias, Investimentos, Empreendimentos e Holding Ltda, colheu as informações e produziu uma matéria de conteúdo opinativo.
Antes de se descabelar em grupos de Whatsapp, Daniel Luz deveria melhor se informar para não dizer besteiras e nem cometer injustiça. Repita-se: o prefeito não concedeu entrevista ao site. Logo, não chamou ninguém de grileiro.
Daniel clama por manifestação e por ataques ao chefe do Executivo Municipal. E, absurdamente, ameaça tirar o prefeito da cidade. “Vamos tirar esse prefeito daqui”, diz
Daniel mente e mente descaradamente quando diz que o prefeito quer vender o município. As leis municipais (Nº 670/16 e Nº 671/16), que tratam da regularização fundiária da zona urbana, foram votadas em 2016 pelos vereadores, ainda na gestão da prefeita Raquel Campos Coelho.
Até prova em contrário, a área é tida e havida como de propriedade da viúva de Mauro Pires Gomes, dona Maria de Lurdes Gomes.
O sindicalista Daniel, ao invés de gritar em grupos de Whatsapp, deveria apresentar, com a ajuda de Cora e Condão, uma proposta para a população de como resolver o problema e garantir o título definitivo a cada morador.
Cora e Condão já deixaram claro que são contra a empresa EMSB comercializar o loteamento. Os vereadores entendem que o município não precisa da contra partida da empresa em obras de saneamento básico e de infraestrutura. Cora e Condão precisam dizer como pretendem pagar a dona da área. Se quiserem tomar no grito, aí é grilagem deslavada.
Cora, Condão, Parruda e Daniel se associaram numa empreitada insana com o propósito de fragilizar a gestão municipal. Estão usando a população como massa de manobra. Não estão preocupados com o futuro da cidade. A eles apenas o poder interessa.