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POLÍTICA Quinta-feira, 23 de Abril de 2020, 16:44 - A | A

23 de Abril de 2020, 16h:44 - A | A

POLÍTICA / NOVA MARILÂNDIA

Vereador vota pela reprovação das contas de Juvenal e se diz preocupado com o município

EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra



Com 3.249 habitantes, Nova Marilândia ocupa a 126º posição em termos de população, segundo revela estimativa de 2019 do IBGE. A baixa densidade demográfica da cidade se explica pela ausência de postos de emprego. A cidade vive praticamente da arrecadação de uma grande indústria frigorifica instalada no município e da receita de empreendimentos ligados ao agronegócio.  

O poder público não investe na indução do desenvolvimento local, com isso, a prefeitura emprega mais do que pode e trabalha no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. A gestão Juvenal já foi advertida pelos técnicos do TCE e a Corte de Contas recomendou a desaprovação das contas do gestor exatamente por ultrapassar o limite de cautela imposto pela LRF. Os vereadores aliados do prefeito fizeram vistas grossas e ouvidos de mercador. As contas de Juvenal, exercício de 2018, foram aprovadas, na sessão da última sexta-feira (17), por sete votos favoráveis e apenas dois contrários.  

O vereador Jefferson Souto (PP) foi um dos que votaram pela não aprovação das contas do prefeito Juvenal. Ele entende que transparência, moralidade, eficiência, impessoalidade e a correta aplicação dos recursos públicos se tornaram valores caros para a sociedade.

“O eleitor fez a opção pela nova política. Então, não podemos continuar na mesmice e fingir que tudo está bem”, declarou Jefferson, acrescentando que o Tribunal de Contas (TCE) recomendou a reprovação das contas do prefeito Juvenal, com parecer do Ministério Público de Contas (MPC)”.

O parlamentar afirmou ainda que realizou uma análise sobre a gestão do prefeito Juvenal. “Fiz uma análise contábil, jurídica, política. A partir desse estudo, cruzado com o parecer do TCE e MPC, fui convencido que a desaprovação das contas era o melhor para o município”.  

“Não estou aqui para fazer política e sim para mostrar a divergência atual. Se não fosse um parecer do TCE/MT e do MPC, eu não teria votado pela desaprovação. Meu voto foi técnico e teve como base as informações fornecidas pelos órgãos de controle externo”, argumento o vereador

       

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