Edésio Adorno
Tangará da Serra
O candidato a prefeito Wesley Lopes Torres (MDB) comandou o Samae por quase oito anos. Teve carta branca e autonomia política para gerir ao seu estilo a autarquia municipal. Sua gestão não pode ser considerada nem mediana.
Foi do pífio ao desastre!
Lopes não teve competência administrativa para fazer o básico: garantir o abastecimento a população.
Ao contrário do que diz, sua administração não foi hígida do ponto de vista do principio da moralidade.
Lopes teve todo o eu patrimônio pessoal bloqueado por determinação da justiça e responde a uma dezena de processos por suposta improbidade administrativa, com fortes indícios de danos ao patrimônio público.
Avaliado como um péssimo gestor, Wesley foi lançado candidato por um prefeito que acumula altíssimo índice de reprovação popular. Para complicar, escolheu vice que não agrega nada. O resultado não poderia ser outro: 31% de rejeição, segundo revelou a pesquisa Diário da Serra (DS), divulgada na manhã desta terça-feira
Na vice-liderança de rejeição desposta Chico Clemente (PSD) com 13,5%. A estratégia ou falta de estratégia de Clemente foi pegar carona nas supostas realizações da gestão Junqueira. Claro, deu com as burras n’água.
O advogado Jean Piccolli (PSC), um novato na política, que fez sua estreia como franco atirador, não soube dosar a pólvora no cartucho. No primeiro pipoco, Piccolli se chamuscou todo. O jovem que poderia ser uma revelação na política é o terceiro mais rejeitado, com 12,25%.
Vander Masson (PSDB) que lidera com os pés nas costas a disputa, tem 5,75% de rejeição.
Claudinho Fare (Republicanos), que faz sua campanha de forma inteligente, respeitosa e civilizada, é menos rejeitado, com apenas 3,75%.
Os dados técnicos da pesquisa estão no rada pé do gráfico abaixo
