Edésio Adorno
Tangará da Serra
O incorporador imobiliário, Antonio Cabral, que é o responsável pelo loteamento Alto Boa Vista, declarou ao repórter Huendeberg de Jesus, do programa Tangará 40 Graus, da Cidade Verde, que no bairro foram perfurados três poços artesianos. Sendo que um deles, com vazão de 28 mil litros por hora, foi desativado por ordem do ex-diretor do Samae, o advogado Wesley Lopes Torres.
Cabral não entende o motivo pelo qual o poço foi desativado e o local entregue ao mais completo abandono. Nas imagens mostradas na reportagem da TV Cidade Verde é possível ver que o matagal tomou conta de todo o espaço, inclusive da cerca e até do poste de energia elétrica.
Essa situação reflete apenas desleixo, falta de gestão e de respeito para com os moradores, não apenas do Alto Boa Vista, mas de toda a cidade. É público que Tangará da Serra, durante toda a gestão de Wesley, sofreu com a falta de água nas torneiras da população. Desativar um poço com vazão de 28 mil litros/hora, o que corresponde a quase 700 metros cúbicos de água a cada 24 horas.
Enquanto o Samae, sob a desastrada gestão Junqueira/Torres deixou de fornecer essa colossal quantidade de água a população, muitos moradores enfrentaram dificuldades para lavar roupa, tomar banho, higienizar a casa, lavar louças e preparar a alimentação.
O despautério ou, se preferir, o descalabro de Lopes no comando do Samae vai além disso.
Ele teria ordenado a retirada da caixa d’água do local onde estava instalada e seu paradeiro é incerto, desconhecido. Seria razoável que Lopes devolvesse a caixa ao responsável pelo loteamento Alto Boa Vista. Se tiver um pouco mais de consideração pelo povo, aproveita a viagem, passe na delegacia de polícia e confesse o crime que cometeu contra a população, ao desativar um poço artesiano vital para ajudar a suprir a necessidade de água, que tanto castigou os tangaraenses.
Assista a reportagem do programa Tangará 40 Graus