O presidente da Aprosoja, aquela entidade que representa a elite do agronegócio, Antonio Galvan, não é apenas um político frustrado. É um idoso de 64 anos, provavelmente já imunizado contra a covid-19, que resolveu patrocinar com recursos de fazendeiros uma excursão política a Brasilia em plena e devastadora pandemia do novo coronavírus.
Nas redes sociais, o valente bolsonarista, embora tenha um passado de esquerdista e até recentemente estava filiado ao PDT, bradou e disparou mensagens de texto para os filiados a Aprosoja. Ele precisa de grana para custear o turismo político da grei verde e amarelo que apoia o presidente Bolsonaro.
Quando essa gente retornar de DF pode trazer na mala novas variantes da covid-19 e disseminar a morte entre a população de MT. Pode também deixar corpos sem vida e o direito aos seus familiares de buscar reparação judicial contra a poderosa entidade ruralista e seu chefão.
A atitude de Galvan atenta contra a saúde pública e eleva os riscos de contaminação. Precisa ser responsabilizado, civil, criminal e politicamente. Ou o MPE vai pagar pau para o representante do agronegócio?