Para surpresa de ninguém, o futuro ex-presidente Jair Bolsonaro revelou aos poucos aliados que sobraram no seu entorno que já decidiu e não volta atrás: não vai passar a faixa presidencial ao presidente eleito Lula durante a cerimônia de posse no dia 1º de janeiro de 2023.
"Bolsonaro seria incapaz de tomar uma atitude maior que sua diminuta estatura moral", comentou um comensal do Planalto.
O mito dos pés de barro ainda não reconheceu o resultado das eleições, não cumprimentou o vencedor, não impugnou com suporte em provas o processo eleitoral, também não deflagrou o golpe militar sempre aventado em seus momentos de surto ou de delírio.
O capitão ou mito de barro, seja lá como queira, vive um grave dilema.
Não tem coragem para dizer a seus devotos que Lula será diplomado e empossado.
Falta-lhe coragem também para pedir que os sediciosos de sua grei acampados nas portas de quarteis desmontem suas barracas e voltem ao trabalho. Afinal, chega de ociosidade e de baderna, como aconteceu em rodovias de Mato Grosso.
A falta de coragem pode ser interpretada como medo.
O mito de barro sabe que tentar desmotivar a bolha golpista tem um preço; mantê-la iludida por meio de fake news de que haverá intervenção militar é mais um tiro no pé. A tropa já emite sinais de cansaço e fatiga. Os golpistas serão vencidos pelo tempo. Quando esse grupelho acordar e tomar consciência de que foi usado e manipulado, Bolsonaro certamente será responsabilizado.
WILSON PEREIRA RIFFEL 12/12/2022
Quanta baboseira.......
1 comentários