Depois de oito anos de absoluta hegemonia, o grupo político do prefeito Fábio Junqueira (MDB) foi apeado do poder. Vander Masson (PSDB) assume, a partir de 1º de janeiro, o comando da prefeitura.
O ruralista Reck Junior (PSD), que em 2016 obteve expressivos 14.590 votos, não conseguiu repetir a performance. Seu candidato, Chico Clemente (PSD), recebeu apenas 5.812 votos.
Em 2020 a conjuntura política será outra. Poderá ser favorável ou continuar adversa. Tudo vai depender da conjunção de uma série de fatores, a começar pelo desempenho da gestão Vander na prefeitura.
A reeleição do governador Mauro Mendes e do presidente Jair Bolsonaro também pode pesar na balança.
Reck Junior tem boa relação de amizade com Mendes e conta com um fortíssimo cabo eleitoral, que é o senador Carlos Favaro. Junior pode se construir e se tornar um nome viável para federal ou estadual. Ele não assume essa disposição, mas também não nega.
Na Câmara de Vereadores, segundo se observa nos bastidores, no mínimo dois novatos sonham com uma cadeira na Assembleia Legislativa. O vereador Claudinho Frare, que disputou sem sucesso a prefeitura, saiu fortalecido das urnas. Ele foi bastante elogiado por fazer uma campanha propositiva e sem ofeensas a adversários. Frare já anunciou que está no pareo em 2020.
Vander Masson tem dito com frequência que a região de Tangará da Serra precisa de um representante na Câmara dos Deputados. Procura-se, então, um nome competitivo para encampar esse projeto. Você tem alguma sugestão?
Neuza de Almeida 02/12/2020
Tangará precisa aprender votar, reeleger vereadores do atual mandato, vereadores que nada fizeram a não ser mudar nome de rua, é sinal de que temos muito a apreender, o prefeito é culpado pela atual situação que vivemos e os vereadores são tão culpados quanto ele.
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