O ex-governador e ex-senador Júlio Campos, que pretendia disputar a senatória, em eleição suplementar, que deveria ter sido realizada em abril e foi adiada para 15 de novembro devido a pandemia do coronavírus, jogou a toalha.
Em comunicado ao presidente regional do DEM, Fábio Garcia, Campos escreveu, em um grupo de Whatsapp do partido: “comunico ao caro amigo que em virtude da mudança da eleição da data da eleição, coincidindo com as eleições municipais, e a crise da COVID, sendo eu do Grupo de risco, não irei disputar a cadeira de Senador pelo DEM”.
Prossegue Júlio: “Fui convidado pelo pré-candidato Nilson Leitão para ser o seu 1° suplente da sua chapa. Estou analisando este convite e aguardo uma posição da Executiva com relação a data da Reunião”.
Julinho assegura a Garcia já ter comunicado esta decisão aos deputados Botelho e Dilmar e ao Senador Jaime Campos, que estariam de acordo sua decisão de refluir da preensão de disputar o senado.
A conclusão óbvia que se extrai da leitura do comunicado de Julinho a Fábio Garcia é ainda mais óbvia: apoio a pré-candidatura de Nilson Leitão ao senado é apenas jogo de cena. O DEM deve mesmo é marchar com Carlos Fávaro.