Com projeto pronto e dinheiro em caixa - quase R$ 60 milhões - para realizar a pavimentação asfáltica em 11 bairros satélites de Cuiabá, o governador Mauro Mendes (UB) depende apenas de autorização do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para iniciar as obras.
O inquilino do Palácio Alencastro, habituado a mentir que faz uma gestão humana, não aceita que o Governo de MT execute as obras sonhadas, cobradas e esperadas há decadas pelos moradores dos bairro beneficiados. Lideranças comunitárias participaram de audiência pública na Assembleia Legislativa e foram incisivas em cobrar de Pinheiro que tenha respeito pela população cuiabana, principalmente dos moradores da periferia, e autorize imediatamente a realação do asfalto nos bairros de Cuiabá.
Impasse
Pinheiro reivindica que o governo do estado repasse os recursos para o município.
Mauro Mendes, por sua vez, com base no histórico de malandragem da gestão, suspeita de desvios de dinheiro até da Saúde e as seguidas operações policiais que vasculharam a prefeitura e deram causa ao afastamento de secretários por ordem judicial, não confia em fazer o repasse de soma expressíva de dinheiro para Pinheiro. O governador teme que essa grana seja 'desviada' para outras finalidades.
O vice Roberto Stopa, que tem razoável penetração nos bairros de Cuiabá e sonha assumir a caidera de prefeito, não tem coragem para encarar Pinheiro e cobrar que ele aceite o governo estadual executar as obras de pavimentação asfáltica.
Em resumo: Pinheiro e Stopa estão no bico do corvo. Se não aceitarem que Mendes pavimente os 11 bairros, serão engolidos pela ave de rapina.