O advogado Ronaldo Quintão, que teve uma inexpressiva votação no pleito de 2016, chegou a Câmara de Vereadores com apenas 715 votos. Entrou na última vaga. Claro, foi o menos votado entre os 14 eleitos. Atualmente, ele comanda de forma isolada e sem o respaldo da maioria de seus pares a Mesa Diretora do Legislativo Municipal.
Quintão deve aproveitar a “janela da infidelidade partidária” para pular fora do PP e tentar a sorte em outra agremiação política. As lideranças mais antigas do PP não confiam no presidente da Câmara.
“Em 2016, Quintão fez jogo duplo, se comportou como camaleão, o partido fazia parte da coligação do Reck Junior e ele apoiava as escondidas a reeleição do prefeito Fábio Junqueira”, recorda um pepista.
Tentar a reeleição é um projeto que não empolga Ronaldo Quintão. Recentemente, ele chegou até a ensaiar a construção de uma candidatura a prefeito, mas desaconselhado pelo prefeito Fábio Junqueira, abortou o projeto no canteiro central da avenida Brasil.
Sem espaço no PP, Quintão já teria flertado com vários partidos e se oferecido como candidato a vice de quase todos os já anunciados pré-candidatos a prefeito.
Até agora, segundo se comenta nos meios políticos, nenhum dos possíveis postulante à prefeitura de Tangará da Serra teria manifestado interesse nos 715 votos de Ronaldo Quintão.