O vice-prefeito e chefe da Sinfra, Marcos Scolari, enfrenta um tsunami de cobranças nas redes sociais para otimizar operação tapa buraco nas ruas de Tangará da Serra, em especial nos bairros satélites. A reivindicação é justa.
Todavia, é necessário ponderar que a buraqueira que toma conta de ruas e avenidas da cidade não surgiu a partir de 1º de janeiro de 2021. Trata-se de um pacote de herança deixada pela gestão Junqueira e seu candidato derrotado a prefeito, Wesley Lopes Torres, que era o chefão da Sinfra.
As críticas quanto a qualidade do tapa buraco realizado pela Sinfra vem desde a era de antanho. E a razão é singela: a prefeitura não dispõe de uma usina de massa asfáltica (CBUQ) Concreto Betumoso Usinado a Quente.
O material que chega em Tangará da Serra geralmente vem de Cuiabá e agora, segundo informações, será fornecido por uma empresa de Rondonópolis. Devido a distância, perde temperatura. Para compensar, um aditivo é aplicado, o que não garante qualidade e nem resistência ao produto.
A solução duradoura e definitiva seria a prefeitura adquirir uma usina de CBQU. Vander Masson já anunciou disposição nesse sentido.
Vale recordar, no entanto, que o ex-prefeito Junqueira anunciou, em junho de 2018, a compra de uma usina de asfalto.
A engenhoca nunca funcionou e ninguém nunca cobrou responsabilização pela grana jogada no esgoto.