O vereador presidente da Câmara de Tangará da Serra, Fábio Brito, o Fabão, é radicalmente contra a PEC da Transição, que retira do teto de gasto o valor necessário para dar continuidade ao pagamento dos R$ 600 do Bolsa Família, mais R$ 150 por criança de até seis anos de idade.
Caso seja aprovada sem alteração, a PEC valerá de 2023 a 2026.
29 senadores assinaram a PEC, o que permite sua tramitação.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, bem como Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, já deram sinal verde a tramitação e aprovação da PEC que vai garantir comida na mesa das pessoas mais pobres.
Os senadores que subscreveram a Proposta de Emenda Constitucional estão sendo atacados nas redes sociais por bolsonaristas contrários a medida. Os acampados nas portas de quartéis gostariam que a PEC fosse reprovada, assim Lula não teria recursos para pagar o Bolsa Família e cairia em descrédito junto a seus eleitores.
Revoltado com a eleição de Lula, Fabão se recusa a aceitar o resultado das urnas e dispara duras críticas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, demonstrar apoio a aprovação da PEC da Trasição. Na sessão de ontem, Fabão, com o apoio de mais 11 vereadores, apresentou um projeto de Moção de Protesto a Pacheco e a Xandão, do STF.
Fabão não sabe, até porque estudar não é seu forte, mas em Mato Grosso 267,2 mil famílias dependem do Bolsa Família para sobreviver com o minimo de dignidade. Em novembro, essas famílias foram contempladas com R$ 162,3 milhões.
Esse dinheiro entra na conta de uma clientela em situação de pobreza, de vulnerabilidade familiar, vira comida, roupa, remédio, aluguel, calçados, estudo e vai parar no mercado, na lojinha da esquina, no açougue, na farmácia, na padaria. Enfim, movimenta a economia e engorda o caixa do comércio. Ser contra o Bolsa Família é ao mesmo tempo ser contra o comércio, que paga impostos e gera oportunidade de trabalho.
A Moção de Protesto de Fabão a Pacheco, chancelada por mais 11 vereadores, será votada no plenário da Câmara de Vereadores, quando os inimigos do pobre, aqueles vereadores que não sensibilizam com a fome e a situação de sofrimentos das pessoas mais humildes, vão mostrar a cara. A coluna vai acompanhar o caso.
maria 01/12/2022
tem que dar è emprego pro povo trabalhar correr atras do ganha pao e nao vir de mao beijada por isso a bandidagem e isso se chama lavagem de dinheiro
Durval Domingos 30/11/2022
Já que ele não apoia o bolsa família, mande ele e mais os 11 vereadores que lhe apoiam a dor seus salários já que é pago pelos impostos pagos da população.
2 comentários