Em Tangará da Serra, o excesso de pretendentes a ALMT e a Câmara dos Deputados confunde a cabeça do eleitor, evidencia que as chamadas lideranças políticas nunca leram uma única vírgula da monumental obra de Max Weber e que jamais entenderão a abrangência do conceito de coesão social.
No alto da serra do Tapirapuã, onde o Tangará fake de Jaime Muraro, ao invés de dançar, canta, impera o individualismo, prevalecem interesses pessoais e o egocentrismo político reina absoluto.
Mesmo com chance reduzida ou quase nenhuma, nada menos que sete ilustres tangaraenses se aventuram na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados, sendo eles, Eduardo Sanches (Republicanos), Wagner Ramos (UB), Tony Guzatti (PSD), Marcos Scolari (PL), Karen Rocha (PSB), Marli Franchini (PTB) e Nelson Ferreira (DC).
Dentre todos, segundo avaliação de dirigentes partidários, o vereador Eduardo Sanches pode se destacar na corrida eleitoral. Ele tem boa formação, agrega em torno de seu nome forças políticas, empresariais e populares.
Sanches pode abocanhar expressiva fatia do eleitorado. Se vai ser eleito, é outra história, mas é um nome em ascensão.
Outro pré-federal que pesca bem em Tangará da Serra e região é Wagner Ramos. Ele foi deputado estadual por quatro mandatos e conhece muito bem o terreno onde pisa. Os demais, tendem a ter votação pífia.