Da Redação
Blog Edição MT
Nas redes sociais e nos programas de rádio e televisão, um fato chama a atenção do eleitor mais atento. Os candidatos a prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL) e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), têm evitado confrontos diretos entre si, concentrando seus ataques no deputado Eduardo Botelho (UB), que lidera nas pesquisas.
Lúdio, histórico militante do PT e devoto de Lula, cujo governo enfrentou acusações de corrupção, também tem seu próprio histórico.
Em 2012, sua campanha à prefeitura teria sido beneficiada por um pagamento de R$ 1,7 milhão, supostamente de origem ilícita, conforme denúncia do Ministério Público Estadual envolvendo o Marmeleiro Auto Posto.
Lúdio foi conduzido ao confessionário da Polícia Civil para prestar esclarecimentos.
Embora Lúdio tente adotar uma postura moderada nesta eleição, críticos apontam incoerências em sua trajetória política.
Em 2022, ele criticou duramente o agronegócio e a proximidade de figuras como Blairo Maggi e Carlos Fávaro com o então candidato Lula, alegando que o setor buscava apenas manter privilégios.
Agora, como candidato a prefeito, Lúdio se aliou ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e aceitou sua filha, Rafaela Fávaro, como candidata a vice-prefeita.
Para muitos, essa parceria informal com Abílio Brunini apenas reforça a percepção da incoerência política do petista.
Quem acredita no discurso de Lúdio pode acreditar em qualquer coisa, até em lulista contra a corrupção.