Da Redação
Blog Edição MT
Após passar quatro meses detido, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, ganhou liberdade provisória no dia 11 de maio deste ano, porém, sua liberdade foi conquistada sob certas condições, incluindo o uso de uma tornozeleira eletrônica, a proibição de portar armas de fogo e a restrição do uso das redes sociais, de acordo com uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
No entanto, apenas quatro meses após recuperar sua liberdade, Anderson Torres encontra-se novamente a caminho da cadeia.
De acordo com informações apuradas pela coluna, o advogado de defesa de Torres, o desembargador aposentado Edson Smaniotto, está estudando medidas judiciais para proteger seu cliente, incluindo a possibilidade de um Habeas Corpus preventivo.
A situação torna-se mais complexa devido à semelhança entre a 'minuta do golpe' encontrada na casa de Anderson Torres e o conteúdo entregue à Polícia Federal pelo tenente-coronel Mauro Cid em sua delação premiada.
Esta coincidência levanta questões sobre a possível relação entre os dois casos e a necessidade de medidas legais para esclarecer as circunstâncias envolvidas.
Edson Smaniotto, que lidera a defesa de Anderson Torres, conta com a assistência de Eumar Novacki, ex-chefe da Casa Civil do GDF. Para quem não sabe, Novacki teria se oferecido para patrocinar a defesa de Mauro Cid, mas foi descartado por não inspirar confiança e ainda ser considerado inexperiente.