Decisão favorável ao narcotráfico: Alexandre de Moraes vota pela liberação do porte de maconha

Da Redação
Blog Edição MT

O Supremo Tribunal Federal (STF) recentemente suspendeu o julgamento que discute a descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal, uma questão delicada que tem dividido a opinião pública.

Até o momento, quatro votos indicaram a possibilidade de liberar o porte de maconha para uso próprio, mas a decisão final ainda não foi alcançada, e não há um prazo definido para retomar o caso.

É importante ressaltar que a discussão em pauta não aborda a legalização da venda de drogas, que continuará sendo ilegal. No entanto, o sinal verde para o porte de maconha com até 60 gramas levanta preocupações e questionamentos sobre a lógica dessa decisão.

A possibilidade de um indivíduo transportar até 60 gramas de maconha para consumo próprio sugere que ele pode comprar essa quantidade. Porém, a venda de drogas permanece ilegal, o que leva a uma contradição preocupante.

A liberação do porte acaba, implicitamente, autorizando a comercialização de maconha por traficantes, que são os responsáveis por operar esse negócio lucrativo e ilegal, muitas vezes associado a organizações criminosas.

Essa aparente contradição traz uma série de consequências problemáticas.

Ao permitir o porte, o STF, mesmo que involuntariamente, abre espaço para que o tráfico de drogas prospere, visto que a demanda continuará existindo. A ausência de uma regulamentação para a venda de maconha pode impulsionar um mercado clandestino, fornecendo recursos para criminosos e alimentando a violência e a insegurança em nossa sociedade.

O ministro Alexandre de Moraes votou favorável a liberação do porte de maconha para consumo próprio. Ele defende que a quantidade de 60 gramas seja permitida. No entanto, para portar ou transportar essa quantidade, o usuário terá que procurar o balcão do tráfico e negociar com um fornecedor credenciado por alguma organização criminosa para adquirir o produto ou alguém tem dúvida que esse negócio é fechado e rigorosamente controlado por organizações criminosas?