Da Redação
Blog Edição MT
O deputado federal Marcelo Calero (PSD-RJ) protocolou ação no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta semana, com pedido de afastamento do general Paulo Sérgio Nogueira da chefia do ministério da Defesa em razão de supostos questionamentos ao processo eleitoral.
Por prevenção, o ministro Alexandre de Moraes, do (STF), é o relator da ação. Antes de apreciar o mérito da causa, o togado abriu vista à Procuradoria-Geral da República (PGR) para se manifestar no prazo de 5 (cinco dias).
No pedido de impeachment de Paulo Sérgio, o parlamentar acusa o ministro da Defesa de colocar em xeque o processo eleitoral. No documento, Calero apontou risco de quebra da ordem constitucional e do estado democrático de direito.
O deputado citou ainda a possibilidade de atentado contra a integridade física dos cidadãos que seriam “incentivados quase que involuntariamente” a apoiar a ruptura constitucional.
A ação do deputado, faltando 45 dias para a posse de Lula, é algo desnecessário, serve apenas para tensionar a relação Judiciário/Exército e aumentar o clima de beligerância entre vencidos e vencedores da eleição presidencial. Independente do parecer da PGR – que seguramente será pela improcedência da ação – Xandão pode canetar de acordo com seu livre convencimento.
Paulo Sérgio deve ser preservado, não por merecimento, mas por conveniência política.
Após ser apeado do cargo, que responda por eventual favorecimento a atos antidemocráticos.
Xandão não precisa descascar esse abacaxi agora.
