EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
O repórter e acadêmico de jornalismo na Unemat, Assis Wébio Fernandes, usou sua página pessoal no Facebook para denunciar que os trabalhadores terceirizados que prestam serviço na Escola Técnica Estadual, vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec), estão com 6 meses de salários atrasados.
Perplexo com a situação de dificuldade financeira e de penúria social vivida por esses trabalhadores, o jornalista tratou o caso como sendo análogo a escravidão.
Escreveu, Assis Wébio:
“É lamentável mas é a pura verdade, os funcionários que prestam serviços na Escola Técnica Estadual o antigo Ceprotec, localizado na Vila Goiás, acreditem não recebem a seis meses, o incrível que ninguém aparece para ajudar esses trabalhadores, esse tipo de empresa devia ser proibido de fechar contrato com o poder Público, agora mudou o governo, a pergunta é quem vai pagar esses trabalhadores?”
A empresa terceirizada foi contratada ainda na gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB), que deixou milhões de restos a pagar e centenas de fornecedores de produtos e de serviços sem receber. “Foi um calote generalizado”, diz o diretor de uma empresa que instalou aparelhos de ar condicionado em escolas de Tangará da Serra.
A situação dos trabalhadores da Escola Técnica precisa ser resolvida com a urgência que o caso requer. Salário é vida, alimentação, medicamento, moradia e dignidade. A perplexidade do repórter Assis é compreensível.
O ex-prefeito de Glória D’Oeste e ex-assessor do vice de Taques, Nilton Borgato, é o titular da pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação por indicação do candidato derrotado ao senado, Carlos Fávaro (PSD).
O presidente do PSD de Tangará da Serra, Reck Junior, que é amigo pessoal de Fávaro, poderia intermediar uma solução para o drama desses trabalhadores, que já enfrentam, inclusive, dificuldades para levar comida para seus familiares.