O mostro não necessariamente nasce monstro. Ele se torna mostro com o passar do tempo. Sua personalidade é moldada aos poucos, a involução do estado natural depende do meio ambiente em que habita e do incentivo das pessoas com os quais interage.
Aquele pai que satisfaz todos os caprichos do filho, sem nunca impor limites e nem estabelecer regra de valores éticos, morais, cristãos e filosóficos, ajuda o monstrinho a se tornar cada vez mais monstro.
E o monstro pode ser também um sociopata, um assassino em série ou apenas alguém que despreza o ser humano e os códigos de comportamento em sociedade.
O homem nasce no estado natural e nele permanece se não for transportado pela educação para o estado social.
O homem preso ao estado natural é primitivo, agressivo e, via de regra, usa a força bruta para defender sua propriedade, seus interesses.
O homem primitivo é essencialmente um monstro e como tal desconhece regras, leis, códigos e é desprovido de sentimentos de amor e de remorso.
A religião religa o homem a Deus, ao passo que a educação torna o homem num ser social e o prepara para o convívio em sociedade. A família que ignora isso, não cria filhos, prepara animais bípedes para roubar, matar e aterrorizar a sociedade dos humanos.
Assim se fabrica um monstro!