Da Redação
A Bronca Popular
A Polícia Federal e o Ibama deflagraram, na manhã desta quinta-feira (1º) a Operação Hermes (Hg), com o objetivo de apurar e reprimir crimes contra o meio ambiente, comércio ilegal de mercúrio, organização e associação criminosa, receptação, contrabando, falsidade documental e lavagem de dinheiro em sete estados.
A operação engloba, ainda, de forma concomitante, a fiscalização de áreas de mineração pelo Ibama, com a possibilidade de aplicação de multas, suspensão de atividades e embargos, assim como a apuração de condutas de pessoas físicas e jurídicas envolvidas com a importação e comércio de mercúrio, recicladoras de resíduos e mineradoras de ouro com sedes em municípios nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso e Pará.
No bojo da operação policial, a Cooperativa de Mineradores e Garimpeiros da Região de Aripuanã (Coopemiga) foi alvo de busca e apreensão pelos agentes da PF e do IBAMA. O presidente da cooperativa, Antônio Vieira da Silva, confirmou à reportagem que recebeu a visita dos federais para cumprimento de mandado judicial.
Em áudio enviado à reportagem, na tarde de ontem (01), Vieira prometeu divulgar um comunicado oficial. No entanto, até o fechamento desta matéria, a Coopemiga se manteve em absoluto silêncio. Caso haja manifestação, a matéria será atualizada.
O balanço da operação divulgado a imprens aponta que, além dos 14 mandados de prisão e 49 de busca e apreensão, também foram determinados o sequestro e indisponibilidade de bens dos investigados em valor superior a R$ 1,1 bilhão, correspondente ao valor calculado de prejuízo aos cofres públicos.
Não há informação de que as contas bancárias ou algum bem da Coopemiga tenha sofrido restrição judicial.
A reportagem apura mais detalhes sobre o baculejo da PF na Coopemiga.