Da Redação
A Bronca Popular
Na madrugada de hoje, o ex-deputado estadual Baiano Filho, filiado ao partido União Brasil-MT, foi detido sob a acusação de ter agredido sua esposa dentro de um carro na cidade de Confresa, situada a 1.160 quilômetros da capital Cuiabá.
O incidente de violência doméstica envolvendo o político suscitou uma imediata reação de protesto por parte da deputada Janaina Riva.
Nas redes sociais, a deputada Janaina Riva expressou sua indignação e tristeza diante do ocorrido, afirmando que a notícia da detenção de Baiano Filho após agredir sua namorada em Confresa é motivo de surpresa e consternação.
Riva destacou a necessidade de amadurecer o debate em torno da violência contra as mulheres, ressaltando que a violência doméstica não faz distinção de aparência, cor, raça ou classe social.
A parlamentar enfatizou a importância de proteger as vítimas e responsabilizar os agressores, conclamando por um mundo mais seguro e igualitário para as mulheres.
A notícia da agressão de Baiano Filho ganhou destaque nacional, sendo repercutida pelo site Uol ainda neste domingo.
De acordo com as informações, policiais militares foram acionados por testemunhas e abordaram o veículo onde o casal estava.
A esposa de Baiano Filho estava visivelmente lesionada no rosto e solicitou ajuda.
Ela confirmou ter sofrido agressões por parte do ex-deputado. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a vítima com sangramento facial, embora por respeito à sua privacidade, tenha sido decidido não divulgar tais registros.
O casal foi conduzido à delegacia, porém, Baiano Filho foi liberado posteriormente porque sua esposa optou por não formalizar uma denúncia.
Ela também recusou a realização de exame de corpo de delito. O ex-parlamentar alegou ter tido um desentendimento com a esposa por motivo fútil após retornar de uma festa.
Na íntegra nota da deputada Janaina Riva

“É com indignação e tristeza que recebemos a notícia que o ex-deputado Baiano Filho foi detido após agredir sua namorada em Confresa. Não sei como ainda me surpreendo, com tantas faces de agressores. Pessoas que eu jamais imaginaria agredindo uma mulher, nos demonstram o quanto ainda temos que amadurecer esse debate. Triste crescermos num ambiente tão hostil e violento contra as mulheres. Mais uma vez, fica evidente que a violência doméstica não escolhe cara, cor, raça ou classe social. Precisamos proteger as vítimas e responsabilizar os agressores, sem distinção.
Nós autoridades e justiça devemos lutar por um mundo mais seguro para as mulheres, onde o respeito e a igualdade prevaleçam. Não podemos mais tolerar essa realidade. Por isso é importante não haver impunidade, todos devem ser iguais perante a lei.”
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