Da Redação
Blog Edição MT
A lama que escorre do INSS já alcançou o andar de cima — e o filho do presidente não pode seguir fora do foco.
A revelação de que Roberta Luchsinger, amiga íntima de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, tentou se eleger deputada pelo PT e é apontada pela PF como vinculada ao núcleo político da organização do “Careca do INSS” coloca o “filho do rapaz” no centro do furacão. Não por parentesco, mas por conexões.
Roberta recebeu doações da campanha de Carlos Eduardo Gabas, ex-ministro da Previdência de Lula e Dilma. Tentou mandato, perdeu, virou suplente — e agora usa tornozeleira, proibida de deixar o país. A PF avança; a política freia.
A CPMI do INSS, pressionada pelo governo, blindou convocações incômodas: Roberta, Lulinha e até Frei Chico ficaram fora do radar. Coincidência demais para um escândalo grande demais.
Se Lula diz que “o filho será investigado”, que comece já.
A CPMI tem o dever de convocar Lulinha, submetê-lo a um interrogatório rigoroso e público, e exigir respostas claras: ou expõe a podridão que o cerca, ou prova que não deixou digitais nessa lambança.
O país não aceita meia-verdade nem proteção familiar em nome da governabilidade.
Transparência não é favor; é obrigação. Quem se diz paladino do povo precisa encarar a luz, especialmente quando o rastro leva ao próprio sobrenome do presidente.
