Da Redação
A Bronca Popular
Sentada em uma praça, dona Leudiane Prates Ribeiro segura um cartaz com os dizeres: "Pedro Henrique, nós queremos ele vivo ou morto pra podemos (sic) ter paz no coração. O Pedro tem família. Esse crime não vai ficar impune e não vai cair no esquecimento".
A mensagem é forte, mas não sensibiliza - talvez por medo - as pessoas que passam pelo local. Ninguém para, ninguém oferece solidariedade a uma mãe que luta para encontrar seu filho, vivo ou morto.
O garoto de 17 anos desapareceu após ser preso por uma guarnição da PM e conduzido ao Batalhão da Polícia Militar de Peixoto, na tarde da última sexta-feira. Uma testemunha relatou em depoimento à polícia que viu Pedro Henrique sendo agredido por militares.
O delegado da cidade, Geordan Fontenelle, declarou à reportagem que não comenta sobre investigação em andamento.
Em Peixoto de Azevedo até as pedras tem conhecimento do caso, mas no entorno dele predomina o mais absoluto silêncio. A mãe já não tem mais esperança de encontrar seu filho com vida. Ela teme que o garoto tenha sido executado e seu corpo descartado em algum lugar. Leudiane segue seu calvário de tristeza, vergonha e humilhação. Ela promete continuar as buscas por seu filho - vivo ou morto.
Leia mais: Mãe denuncia desaparecimento de filho menor após prisão pela Polícia Militar em Peixoto de Azevedo
Maria José 09/10/2023
Que tristeza saber que agente não pode nem contar com àqueles que disem ter o papel de nos protejer ????que mundo é esse que agente ta vivendo me dez, A justiça não ta valendo nada, uma mãe sofrendo pela perda do seu filho e ninguém dar uma resposta, E A pergunta que não quer calar??? Até quando agente vai viver assim, Quantas mães, pais e familiares ainda vão sofrer para que a justiça seja feita,
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