Edésio Adorno
Tangará da Serra
Não existe crime perfeito, apenas mal investigado. Também não existe bandido tão perspicaz e experiente a ponto de não deixar vestígio de sua ação delituosa. O individuo Cláudio Valares apostou na impunidade, quando contratou comparsas e simulou ritual de magia para atrair sua então companheira Indiana Tardett e executá-la a sangue frio.
O crime aconteceu no dia 1º de julho, na cidade de Lucas do Rio Verde, onde a vítima morava e teve grande repercussão na imprensa e nas redes sociais. Tardett era uma mulher bonita, dona de um sorriso largo e muito cativante. Amigos e familiares de Tangará da Serra receberam a notícia com um misto de tristeza, indignação e revolta. A equipe de investigadores da Delegacia de Polícia Judiciária Civil de Lucas do Rio Verde, sob o comando do experiente delegado Eugênio Rudy Junior, logo desconfiou do estratagema de Valares, passou a considera-lo como suspeito, deu início as investigações e o caso foi esclarecido.
A autoridade policial, de posse de farto material de prova e segura quanto a autoria do crime, representou pela prisão preventiva de Claudio Valares. Capturá-lo era preciso. Infelizmente, o suspeito evadiu-se do distrito da culpa, tomando rumo ignorado. Supondo ter se livrado do flagrante e esperanço em responder o crime em liberdade, ele se apresentou a autoridade policial, mas foi preso em cumprimento ao mandato que aguardava para ser cumprido.
Claudio Valares foi recolhido ao presídio, de onde vai ver o sol nascer quadrado e terá muito tempo para meditar sobre o desatino que cometeu. O crime de feminicídio enseja a aplicação de pensa severa. O brutal e exemplar animalesco deve ser condenado pelo Tribunal do Júri Popular. É o que se espera!