EDÉSIO ADORNO
Apertar o botão errado e alterar o resultado de importantes votações no Congresso é mais comum do que se possa imaginar. O deputado Antonio Kandir, em maio de 1998, durante a votação da reforma da Previdência, por erro, ajudou a oposição derrotar a proposta da idade mínima para aposentadoria, que era defendida pelo governo FHC, em 55 anos para mulheres e 60 anos para homens.
O senador Flavio Bolsonaro afirmou que errou ao votar favorável a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro que criava um limite para o valor do Fundo Eleitoral.
O vereador Hélio da Nazaré (PSD) admite que apertou o botão errado na hora votar o projeto do executivo (PLC 08/2019) que tornava proibido o uso de calçadas e ruas para comercialização de produtos.
O posicionamento do parlamentar contra o projeto já era de conhecimento popular. Não merece ser criticado.
Hélio é um líder comunitário e sua atenção na Câmara se destaca em defesa dos interesses sociais das comunidades e das pessoas mais humildes da sociedade. É um homem franco, aberto e transparente. O erro na hora de votar não alterou o resultado da votação. O projeto foi reprovado pela ampla maioria dos vereadores.
Em respeito a seus eleitores, o vereador distribuiu uma nota à imprensa para reconhecer o erro que cometeu na hora de apertar o botão e reiterar seu compromisso de apoiar sempre as causas de interesse público.
Nota à Imprensa:
Por um equívoco o voto que daria contra o PLC 08/2019 acabou sendo “a favor”. Na hora tentei fazer a correção através do sistema digital, mas não consegui.
Pensei em solicitar à Mesa que fizesse constar em ata meu posicionamento contrário, mas ao verificar o resultado pela reprovação do projeto eu acabei abrindo mão da alteração.
No entanto, reafirmo o posicionamento que já havia externado junto a imprensa antes da votação de que sou totalmente contra qualquer tipo de projeto que venha a tentar proibir a população de trabalhar com venda de produtos nas ruas e calçadas da nossa cidade.
O equívoco no voto de projetos é comum e a alteração, com registro em ata, é regimentalmente possível e só não foi feita neste caso por uma decisão pessoal, que tomei em razão de que o projeto já havia sido derrubado.
Sem mais, reitero meu posicionamento a favor do povo e a favor da liberdade das pessoas trabalharem pelo seu sustento.
Vereador Hélio da Nazaré (PSD).
