EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
Durante o protesto, realizado na última segunda-feira (21), na porta do estádio Municipal Dito Souza, em Várzea Grande, contra a contratação do goleiro Bruno pelo Operário, uma imagem inusitada foi registrada por um internauta.
Na foto, a vovó Izabel Catarina Curvo, que é a matriarca de uma tradicional e influente família várzea-grandense, usou o dedo médio para reproduzir aquele velho gesto obsceno em sinal de desprezo a manifestação dos torcedores, que exigiam da direção do Chicote da Fronteira o recuo na contração do jogar Bruno.
A atitude inapropriada da vovó Izabel teve efeito bumerangue. Serviu apenas para aumentar a revolta dos torcedores. A direção do clube, que já havia perdido o patrocínio de duas empresas, deu meia volta e desfez o contrato com o atleta que foi preso e condenado pelo assassinato e ocultação do corpo da modelo Elisa Samudio.
Longe de censurar o comportamento de dona Izabel Catarina Curvo, entendo que ela apenas reproduziu, por meio de um gesto obsceno, uma prática corriqueira em Várzea Grande.
O várzea-grandense não é cachimbo, mas sempre levou fumo de seus dirigentes políticos, inclusive de um tal Chico Curvo, cuja especialidade é bajular os coronéis da cidade.
A vovó Izabel Catarina Curvo tem todo o direito de defender a contratação do feminicida Bruno. Pode, inclusive, leva-lo para casa e, com o apoio do vereador Chico Curvo, montar uma escolinha de futebol para Bruno treinar seus netos e demais filhos de parentes e de amigos. Fica a dica.
Messias Máximo 24/01/2020
Parabéns ao jornalista pelo belo comentário. Vc merecem melhores representante políticos pois esse curvos da vida só servem pra sugar nosso sangue
1 comentários