Quarta-feira, 23 de Abril de 2025

POLÍTICA Domingo, 26 de Janeiro de 2025, 16:32 - A | A

26 de Janeiro de 2025, 16h:32 - A | A

POLÍTICA / AMEAÇAS NA ADVOCACIA

Advogados perseguidos e expostos enfrentam clima de terror no Rio

Perfil com 30 mil seguidores incita ódio contra profissionais, enquanto vítimas aguardam suporte da OAB.

Da Redação



Advogados do Rio de Janeiro estão enfrentando uma onda de perseguição virtual promovida por uma mulher acusada de alienação parental. A agressora, que utiliza seu perfil no Instagram com mais de 30 mil seguidores, dissemina ódio contra magistradas, promotores e advogados, expondo fotos, nomes completos e promovendo acusações graves e infundadas. A situação gerou apreensão na classe jurídica, levantando debates sobre a segurança e o suporte institucional para os profissionais do sistema de justiça.

Entre as principais vítimas está o advogado criminalista Dr. Luiz Mantovani, que defende o ex-marido da acusada, já inocentado de todas as denúncias feitas por ela. Outra vítima é a Dra. Suellen Rocha, que abandonou os casos da mulher após presenciar uma relação descrita como doentia entre a perseguidora e o filho de 8 anos, ainda amamentado, fato considerado nocivo e libidinoso por psicólogos.

Dr. Mantovani buscou apoio na OAB/RJ e relatou a situação à assessora especial da instituição em 22 de janeiro, solicitando uma nota pública de repúdio por parte de uma presidente de comissão supostamente envolvida. No entanto, o pedido permanece sem resposta. A Comissão de Prerrogativas, agora liderada pelo Dr. James Walker Junior, foi acionada para intervir, trazendo esperança aos advogados vitimados.

A perseguidora realiza lives diárias utilizando termos depreciativos, como "portadores de OAB", em tom jocoso, desrespeitando a profissão e contribuindo para a escalada de tensão. “Quando um advogado é assassinado, há manifestações de repúdio. Mas quando comunicamos a OAB sobre perseguições que podem levar a esse extremo, ficamos sem apoio", desabafou Dr. Mantovani, que vive sob constante temor.

A classe jurídica espera uma resposta firme das autoridades competentes para proteger seus profissionais e preservar a dignidade do exercício da advocacia no estado.

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