Da Redação
Advogados do Rio de Janeiro estão enfrentando uma onda de perseguição virtual promovida por uma mulher acusada de alienação parental. A agressora, que utiliza seu perfil no Instagram com mais de 30 mil seguidores, dissemina ódio contra magistradas, promotores e advogados, expondo fotos, nomes completos e promovendo acusações graves e infundadas. A situação gerou apreensão na classe jurídica, levantando debates sobre a segurança e o suporte institucional para os profissionais do sistema de justiça.
Entre as principais vítimas está o advogado criminalista Dr. Luiz Mantovani, que defende o ex-marido da acusada, já inocentado de todas as denúncias feitas por ela. Outra vítima é a Dra. Suellen Rocha, que abandonou os casos da mulher após presenciar uma relação descrita como doentia entre a perseguidora e o filho de 8 anos, ainda amamentado, fato considerado nocivo e libidinoso por psicólogos.
Dr. Mantovani buscou apoio na OAB/RJ e relatou a situação à assessora especial da instituição em 22 de janeiro, solicitando uma nota pública de repúdio por parte de uma presidente de comissão supostamente envolvida. No entanto, o pedido permanece sem resposta. A Comissão de Prerrogativas, agora liderada pelo Dr. James Walker Junior, foi acionada para intervir, trazendo esperança aos advogados vitimados.
A perseguidora realiza lives diárias utilizando termos depreciativos, como "portadores de OAB", em tom jocoso, desrespeitando a profissão e contribuindo para a escalada de tensão. “Quando um advogado é assassinado, há manifestações de repúdio. Mas quando comunicamos a OAB sobre perseguições que podem levar a esse extremo, ficamos sem apoio", desabafou Dr. Mantovani, que vive sob constante temor.
A classe jurídica espera uma resposta firme das autoridades competentes para proteger seus profissionais e preservar a dignidade do exercício da advocacia no estado.