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POLÍTICA Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2022, 15:24 - A | A

07 de Dezembro de 2022, 15h:24 - A | A

POLÍTICA / DENTRO DAS 4 LINHAS DA CF

Barbudo descarta golpe e diz que decisão de Bolsonaro em não passar faixa é pessoal

"O que acontecer, deve ser dentro das quatro linhas e dentro na normalidade", opinou Barbudo.

Da Redação
VG Notíciais



O deputado federal Nelson Barbudo (PL) comentou nessa segunda-feira (05.12) a declaração do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) - derrotado na tentativa de reeleição -, de não passar a faixa presidencial ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na cerimônia oficial de posse marcada para 1º de janeiro de 2023. A decisão de Bolsonaro foi revelada por aliados do presidente.

“Isso é direito do presidente, nós estamos esperando que as coisas aconteçam dentro da normalidade, ninguém da nossa ala fala em golpe. Acho que golpe, é uma coisa que na democracia não deve existir, está fora. E se ele (Bolsonaro) não passar a faixa, eu acho que é motivo pessoal dele”, avaliou Nelson Barbudo.

Para Barbudo, “acontecer dentro da normalidade” é o mesmo que dar sequência no processo eleitoral. “Tudo que for dentro das quatro linhas, acho que é normal. Então, o processo ainda não terminou, tem a diplomação e tem a posse. E o que acontecer, tem que ser dentro das quatro linhas, dentro da normalidade.”

“O povo é soberano. Se for normal e correto o Lula assume, se não for, ele não assume”

Nelson observou que ainda tem processo de Lula em tramitação: “O PL já reivindicou aquelas 250 mil urnas, então, tem muita coisa que pode não estar dentro da normalidade. Temos que esperar a Justiça se pronunciar também, porque não é normal, a meu ver, 250 mil urnas com o mesmo número. Mas quem decide é a Justiça e a Constituição”, opinou.

Barbudo também avaliou que as manifestações são legítimas e democráticas, quando pacíficas e sem interferir no direito de ir e vir. “O pessoal não quer reconhecer a vitória de Lula, e eu acho que é uma maneira, de reivindicar o que acham correto. Mais uma vez vou frisar, tem que ser pacífica e não interferir no direito de ir e vir."

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