Da Redação
A Bronca Popular

Campo Novo do Parecis já entrou no clima da eleição municipal de 2024. Declarados candidatos a prefeito se movimentam nos bastidores e se esforçam para arregimentar forças.
O caldeirão política está em plena fervura. Mesmo distante a 16 meses, o pleito eleitoral de outubro de 2024 já tem praticamente definidos seus protagonistas.
O secretário de Saúde, Dalmo Henrique Thomazzi, cacifado pelo prefeito Rafael Machado, será recebido com pompa e circunstância no Partido Progressista (PP) em grande ato de filiação e de anúncio de sua candidatura a prefeito.
Dalmo deve compor chapa com o ex-vereador Gilberto Vieira Melo.
O ex-vice-prefeito Dhemis Rezende poderia ser vice de Sebastião Pim, mas deve acabar fechando chapa com o vereador Jorge Itamar Rodrigues, que ensaia entrar na disputa pela prefeitura com o apoio da esquerda lulopetista.
Ciceroneado pela deputada federal Amália Barros, o atual vice-prefeito Toninho Brolio (PL) teria sondado o vereador Vanderlei Baioto (MDB) para ocupar o cargo de vice-prefeito em sua chapa. Brolio foi orientado a desconvidar Baioto e investir no nome de Sebastião Pim.
Os conselheiros de Toninho teriam argumentado que Baioto é considerado 'de pavio curto' e que sua presença na chapa majoritaria não acrescentaria muito. O nome de Pim ganhou força e deve ser o vice de Toninho Brolio.
Esquerda/Direita

Campo Novo do Parecis é berço do bolsonarismo. Na terra do agro, o ex-presidente Jair Bolsonaro abocanhou 69,02 dos votos válidos na disputa de 2º turno com Lula. Formalmente, Brolio pertence a direita bolsonarista, mas se fizer a opção por Baioto como vice, perde o discurso.
O MDB de Baioto integra a base de Lula no Congresso Nacional, ocupa três ministérios na Esplanada.
Da bancada federal de Mato Grosso, o deputado federal Emanuelzinho Pinheiro é vice-líder de Lula na Câmara dos Deputados.
Juarez Costa também é aliado de Lula.
Caso Toninho Brolio escolha Pim para compor sua chapa, a situação permanece a mesma.
Sebastião Pim é filiado ao PSD do ministro da Agricultura e Abastecimento, Carlos Fávaro, que hipotecou apoio ao petista ainda no primeiro turno.
Brolio com um vice filiado a um partido de esquerda, integrante da base de apoio do governo Lula, seria um escândalo.
A deputada federal Amália Barros teria que fechar os olhos e tapar os ouvidos para não ver e nem ouvir os gritos de protestos dos eleitores bolsonaristas de Campo Novo.
Kátia Regina Ferreira de Souza Andrade 20/04/2023
Eu vou votar no Itamar pq e um político q ajuda as pessoas q precisa rumo a vitória meu amigo
1 comentários