Edésio Adorno
Cuiabá
Uma reportagem do jornal A Gazeta, que circula nesta sexta-feira, versão impressa, assinada pelo repórter Pablo Rodrigo, rasgou a fantasia de falso moralista do candidato a prefeito Flávio Alberto Vargas, o Flávio Frical. O que dele restou foi um mulambo ético desnudado e desmascarado.
Fundamentada em farto e incontroverso acervo de provas, Pablo revelou que Flavio Frical pode ser considerado um dos maiores sonegadores do País. O candidato falastrão, que pretende assumir no grito a prefeitura de Várzea Grande, foi condenado por sonegação fiscal e fraude a credores pelo juiz federal da 4º Vara, Pedro Francisco da Silva, a pagar a importância de R$ 70,8 milhões devidos a Fazenda Nacional.
A reportagem acrescenta que a Frical, sob o comando de Flávio Vargas, bem como de outros membros de sua família e também de outras empresas, teria sonegado impostos e criado uma nova empresa, a Frigovarzea Frigorifico de Várzea Grande Ltda, supostamente em nome de terceiros, os chamados laranjas, para retirar todo patrimônio pessoal e da empresa anterior, deixando as dívidas e pendencias para trás. Isso pode explicar o porquê de sua declaração de bens fornecida a justiça eleitoral constar um modesto patrimônio de apenas R$ 1,5 milhão.
Moral da história - o assaltante mata, o corrupto mata muito mais e o sonegador de impostos dizima populações e assassina o futuro de gerações. Flávio Frical tem o dever moral de explicar tim-tim por tim-tim essa nebulosa história. Essa fortuna de R$ 70 milhões supostamente sonegada poderia ser investida na melhoria do serviço de captação e distribuição de água em Várzea Grande. Poderia, enfim, ser aplicado na melhoria das condições de vida da população.