Da Redação
A Bronca Popular
Na democracia, todo poder emana do povo e em seu nome é exercido. O povo, portanto, é soberano. A CF/88 assegura ao povo uma valiosa prerrogativa: o poder de escolher do vereador ao presidente da República.
Não existe autoridade que não seja constituída e legitimada pela soberania do voto popular. Policiais civis e militares, membros das Forças Armadas, Juízes, desembargadores e ministros das cortes superiores de justiça são resultantes de processos previstos em leis criadas por legisladores eleitos pelo povo.
Percebe-se logo que a responsabilidade do eleitor para com seu município, estado e o país é enorme e intransferível. Se o eleitor vota errado, o de todos vira cachimbo e leva fumo por quatro anos ou, às vezes, para o resto da vida.
Votar é um ato de cidadania revestido de extrema responsabilidade social. O voto é individual, mas a consequência afeta toda uma coletividade.
O eleitor vai às urnas com a carga de informação que acumulou ao longo da vida. No voto, ele, o senhor eleitor, externa sua visão de mundo, sua compreensão dos problemas e chancela as propostas que avaliam como sendo as melhores para sua vida e a vida de todos os membros da comunidade.
Pela importância do voto, o senhor eleitor precisa estudar a vida de cada candidato, saber quais são suas propostas, checar se tais propostas são exequíveis e seatendem o interesse coletivo.
Sem consciência ou consciente até demais, candidato sem chance de vitória, em nome de interesse pesoal, prejudica a cidade - tira votos de quem poderia ser eleito - a ponto de deixa-la sem representação no parlamento estadul
A hora do voto se aproxima!
É hora de começar a vasculhar a vida dos pretensos candidatos.
Afinal, já dizia Jô Soares: urna não é pinico!